Porquê Agricultura Sustentável?

“É fundamental produzir alimentos de uma forma que preserve o ambiente e a biodiversidade. Temos de implementar práticas sustentáveis que forneçam simultaneamente alimentos nutritivos e acessíveis, serviços de proteção dos ecossistemas e resiliência às alterações climáticas.” - José Graziano da Silva, Diretor geral da FAO

De acordo com a Quercus, “Hoje em dia a agricultura tem um papel predominantemente tem um papel predominantemente destrutivo sobre a Natureza: é dependente de combustíveis fósseis e agroquímicos (agricultura industrializada), reduz a biodiversidade selvagem, erode e contamina os solos e polui a água e a atmosfera.”

Atualmente, a exploração agrícola e florestal são a principal ocupação dos solos. O que, consequentemente, faz com que estas sejam as atividades humanas com maior impacto sobre a biodiversidade.

Felizmente existem alternativas - a agricultura sustentável!

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), uma agricultura sustentável é aquela que respeita o meio ambiente, é justa do ponto de vista social e consegue ser economicamente viável. A agricultura sustentável garante, às gerações presentes e futuras, a capacidade de dar resposta às necessidades de produção e a qualidade de vida no planeta, respeitando e protegendo os recursos naturais.

Uma agricultura sustentável pode ser o alicerce de sistemas ecológicos saudáveis e diversos! 

Alguns benefícios da prática de uma agricultura sustentável…

A nível ambiental, a agricultura sustentável protege e regenera os recursos naturais, previne a degradação dos solos, preserva a biodiversidade e os ecossistemas e mantém a qualidade ar e da água.

Em termos económicos, é produtiva, reduz os riscos da produção e garante os rendimentos dos agricultores.

Socialmente, garante um acesso justo aos recursos produtivos, garante a participação, a subsistência e a autonomia dos grupos sociais envolvidos no processo de produção.

Existem diferentes tipos de agricultura sustentável, baseados em aspetos teóricos e práticos um pouco distintos: agricultura biológica, agricultura biodinâmica, permacultura e agricultura natural, por exemplo.

Contudo, estas alternativas têm sido discriminadas ao nível da política agrícola, em favor da agricultura industrializada. Mas é tempo de mudar estas orientações políticas. É tempo de dizer basta!

Não há um Planeta B.

É tempo de agir!